Portugal has enjoyed three major poetic ages of universal stature and interest: (1) the medieval era, with a large body of verse known as cantigas (canticles or songs) written by King Dinis and some 152 other troubadours; (2) the sixteenth century with such luminaries as Gil Vicente, court playwright and poet, and Luís de Camões, the most celebrated poet in the Portuguese language and author of the epic poem The Lusiads; and (3) the twentieth century, where there are numerous writers of unquestioned merit headed by the renowned Fernando Pessoa. These three poetic moments also enjoyed excellence in prose. Attention is called to the medieval chronicles of Fernao Lopes and, from the sixteenth century, the Perigrination of Fernão Mendes Pinto, and the so-called shipwreck literature, which can properly be called a genre invented by the Portuguese. Undoubetedly the best-known novelist of the twentieth ventury is José Saramago, the first writer in Portuguese to be awarded the Nobel Prize in literature. ---------- Portugal usufruiu de três épocas poéticas principais ou momentos altos de estatura e interesse universal: (1) a era medieval com um vasto corpo de versos conhecidos como cantigas, escritas pelo rei D. Dinis e uns outros 152 trovadores; (2) o século XVI com eruditos como Gil Vicente, o poeta e dramaturgo da corte, e Luís Vaz de Camões, o poeta lírico e escritor épico d’Os Lusíadas; e (3) o século XX onde se encontram vários poeta de mérito inquestionável, encabeçados pelo famoso Fernando Pessoa. Estes três momentos poéticos que igualmente usufruíram de excelente prosa. Saliento as crónicas medievais de Fernão Lopes; do século dezasseis, a Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, e a chamada literatura trágico-marítima, um género que se pode afirmar ter sido inventado pelos portugueses. Sem dúvida o romancista mais conhecido do século XX é José Saramago, o primeiro recipiente do Prémio Nobel de literatura por um escritor da língua portuguesa.